segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A diferença entre Teu e Seu !!!

A gramática portuguesa necessita de revisão urgenteSe falássemos o português gramatical o teu filho não seria o mesmo que seu filho.
Com toda a certeza se evitariam muitas confusões e facilitaria a aprendizagem aos estrangeiros.
O diretor geral de um banco, estava preocupado com um jovem brilhante diretor, que depois de ter trabalhado durante algum tempo junto dele, sem parar nem para almoçar, começou a ausentar-se ao meio-dia.
Então, o diretor geral do banco, chamou um detetive privado do banco e disse-lhe:
-"Siga o diretor Lopes durante uma semana.
"O detetive, após cumprir o que lhe havia sido pedido, voltou e informou:
-" O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o seu carro, vai à sua casa almoçar, faz amor com a sua mulher, fuma um dos seus excelentes cubanos e regressa ao trabalho.
"Responde o diretor geral:
-'" Ah, bom, antes assim. Não há nada de mal nisso."
Logo em seguida o detetive pergunta:
-"Desculpe-me, posso tratá-lo por tu ?
-"Sim, claro"., respondeu o diretor surpreendido !
-"Bom então vou repetir", disse o detetive.
-"O diretor Lopes sai normalmente ao meio-dia, pega o teu carro, vai à tua casa almoçar, faz amor com a tua mulher, fuma um dos teus excelentes cubanos e regressa ao trabalho"

2 comentários:

  1. Então não existe regra para usar o"seu" ou o"teu". Só tem que ver se não causa ambiguidade?

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  2. Diferença entre seu e teu

    Eis minha contribuição. O idioma de qualquer comunidade, desde a silvícola até as chamadas "civilizadas", não é estacionário ou absoluto, de forma que ganha ou perde termos e normas com o passar do tempo, adaptando-se a movimentos socioculturais e comportamentais. É o caso, por exemplo, de gírias, neologismos ou termos específicos de uma "tribo social" que acabam ganhando espaço na mídia: "tipo assim", "irado", "falou aí, pro´ceis" etc.

    Na maioria dos idiomas do mundo, há no mínimo dois níveis de fala: coloquial, usada pela população em geral; e culto, usado principalmente por acadêmicos, literários e, infelizmente, "grupos separatistas".

    A expressão de uma idéia usa pronomes pessoais retos, que representam as pessoas agentes de um verbo: "eu", primeira pessoa, é a que emite a idéia; "tu", segunda pessoa, é a que ouve a idéia; "ele/ela", terceira pessoa, é a pessoa de quem se fala algo.

    No nível culto, portanto, "teu(s)", "tua(s)" deveriam ser usados somente para relacionar objetos que pertencem à pessoa que ouve a oração; "seu(s)", "sua(s)", à pessoa de quem se fala algo.

    Observe: "- Maria, teus olhos são lindos!" e "Maria, falei à Cristina que seus olhos são lindos". No primeiro caso, os olhos pertencem à Maria, que ouve a oração; no segundo, à Cristina, que é a pessoa de quem se fala algo.

    No Brasil, os pronomes possessivos sofreram também alterações contundentes e, hoje, seu uso é geral, e não respeita a regra acima. Coisas da "evolução". De qualquer maneira, talvez seja interessante mantê-la na memória quando se participa de um vestibular, processo seletivo admissional ou quando mesmo se queira impressionar uma pessoa ou grupo.

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